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Renato Jorge Valle nasceu em 1958 na Boa Vista, bairro de classe média no centro do Recife. Quando criança gostava de desenhar personagens de gibi e de fazer bonecos e bichos de barro, diversões caseiras da infância. O ingresso no ensino formal provocou um desinteresse por brincadeiras com o desenho e a argila. Aos dezesseis anos – meados dos anos 1970 – de maneira despretensiosa, em brincadeira com outros adolescentes, amigos vizinhos, experimenta o nanquim. A partir daí nunca mais parou de desenhar. Esta atividade, ora lúdica, se fez cada vez mais presente, séria, e resultou em alguns anos de dedicação autodidata. Aos vinte anos de idade, em 1978, seleciona dezoito desenhos à bico de pena sobre papel para participar de sua primeira exposição, uma coletiva. É nesta época que Valle reúne um grupo de interessados e passam a ter aulas com o artista Francisco Neves – um curso livre, de iniciação às artes, de desenho com nanquim e grafite, monotipia e técnicas diversas. Em 1979 decide-se e passa a atuar exclusivamente enquanto artista – Neste ano irá participar do XXXII Salão Oficial de Arte e Pernambuco, com a obra Comemoração da paz (1979) e VII Salão dos Novos. Seu processo de formação o leva aos ateliês dos artistas Pierre Chalita, ainda em 1979, e Fernando Lúcio, entre 1980 e 1982, onde busca, em ambos, o aperfeiçoamento técnico no desenho e, com o segundo,
o contato com uma nova linguagem: a pintura.
Por toda década de 1980 o jovem artista viverá um percurso de legitimação comum aos seus pares: com trabalhos em coletivas, participando dos salões de arte locais e conquistas dos reconhecimentos oficiais – por exemplo, seu primeiro, o Prêmio de Aquisição pelo Museu do Estado de Pernambuco, da obra Decadência (1980), no XXXIII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Em busca de fundamento teórico, no ano de 1983, na Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj, Campus Recife, o artista participa do curso “Arte, Cultura e Sociedade”, com o Prof. Sebastião Vila Nova. Na segunda metade da década de 80 exibe sua primeira individual, Renato Valle – Pinturas 86 (1986), na Officina, galeria do Recife.
Por toda década de 1980 o jovem artista viverá um percurso de legitimação comum aos seus pares: com trabalhos em coletivas, participando dos salões de arte locais e conquistas dos reconhecimentos oficiais – por exemplo, seu primeiro, o Prêmio de Aquisição pelo Museu do Estado de Pernambuco, da obra Decadência (1980), no XXXIII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Em busca de fundamento teórico, no ano de 1983, na Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj, Campus Recife, o artista participa do curso “Arte, Cultura e Sociedade”, com o Prof. Sebastião Vila Nova. Na segunda metade da década de 80 exibe sua primeira individual, Renato Valle – Pinturas 86 (1986), na Officina, galeria do Recife.
Oratório I (1986).
Óleo sobre tela, 70 x 55 cm Da série de oratórios para exposição “Renato Valle Pintura 86”
Depois de Barlach (1987) Bico de pena. 25 x 69 cm
Valle irá participar do XX Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte em 1988. Entre 1988 e 1990 desenvolve um projeto editorial coletivo junto a Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque: o Edição de Arte – um jornal que dava conta da cena das artes plásticas local e circulou seus dez números com tiragem de 5.000 unidades por Edição. A segunda individual do artista, Pinturas – Renato Valle (1989), foi exibida na Galeria Officina, área central do Recife.
Renato Valle, em mais uma busca – a da gravura – a partir de 1990, passa a integrar dois espaços seminais da linguagem. Por um ano frequentou o curso de extensão de José de Barros, na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. E também atuou, por cinco anos, em uma das mais emblemáticas referências da litografia no Brasil, a Oficina Guaianases de Gravura, em Olinda-PE, onde chegou a Diretor Técnico de 1993 até o fim do coletivo, em 1995. Os seus impressos eram bem recebidos, como nos 1o e 2o Concursos de Gravura do Instituto Cervantes do Recife, que lhe garantiram o 1o lugar, em 1991, e o título de Hors Concours, dois anos depois, com a obra Dilatação Perispiritual (1993). A pintura seguiu sendo produzida e premiada, como a menção honrosa recebida no 43o Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco (1992), pelo díptico Álbum de família e Álbum de Recordações, ambos do mesmo ano. Valle foi o único artista do nordeste do Brasil a participar do workshop “Processo de Impressão sem Água” – em 1994, nas Oficinas do Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Paraná – Renato Valle participa do Projeto Tamarind, exposição coletiva de litografias à seco, uma mostra itinerante por São Paulo-SP, Recife, Rio de Janeiro-RJ e Porto Alegre-RS, em 1995, por iniciativa do Museu da Gravura Cidade de Curitiba em parceria com o Instituto Tamarind (Albuquerque, Novo México, EUA). Esta experiência ainda rendeu o Workshop técnica da litografia a seco, ministrou por Bernadette Panek e coordenado por Valle no Laboratório Oficina Guaianases de Gravura, na UFPE. Ainda em 1995 duas pinturas da série Natureza Morta com Ex-votos estiveram o II Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, em Salvador-BA – E no mesmo ano Renato Valle participa, em Florianópolis- SC, do III Salão Victor Meireles. Sua terceira exposição individual, Objetos Inúteis, de 1996, exibida na Galeria Vicente do Rego Monteiro, na Fundação Joaquim Nabuco, Recife-PE, traz uma série de maquinários fantásticos em desenhos e pinturas.
Renato Valle, em mais uma busca – a da gravura – a partir de 1990, passa a integrar dois espaços seminais da linguagem. Por um ano frequentou o curso de extensão de José de Barros, na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. E também atuou, por cinco anos, em uma das mais emblemáticas referências da litografia no Brasil, a Oficina Guaianases de Gravura, em Olinda-PE, onde chegou a Diretor Técnico de 1993 até o fim do coletivo, em 1995. Os seus impressos eram bem recebidos, como nos 1o e 2o Concursos de Gravura do Instituto Cervantes do Recife, que lhe garantiram o 1o lugar, em 1991, e o título de Hors Concours, dois anos depois, com a obra Dilatação Perispiritual (1993). A pintura seguiu sendo produzida e premiada, como a menção honrosa recebida no 43o Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco (1992), pelo díptico Álbum de família e Álbum de Recordações, ambos do mesmo ano. Valle foi o único artista do nordeste do Brasil a participar do workshop “Processo de Impressão sem Água” – em 1994, nas Oficinas do Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Paraná – Renato Valle participa do Projeto Tamarind, exposição coletiva de litografias à seco, uma mostra itinerante por São Paulo-SP, Recife, Rio de Janeiro-RJ e Porto Alegre-RS, em 1995, por iniciativa do Museu da Gravura Cidade de Curitiba em parceria com o Instituto Tamarind (Albuquerque, Novo México, EUA). Esta experiência ainda rendeu o Workshop técnica da litografia a seco, ministrou por Bernadette Panek e coordenado por Valle no Laboratório Oficina Guaianases de Gravura, na UFPE. Ainda em 1995 duas pinturas da série Natureza Morta com Ex-votos estiveram o II Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, em Salvador-BA – E no mesmo ano Renato Valle participa, em Florianópolis- SC, do III Salão Victor Meireles. Sua terceira exposição individual, Objetos Inúteis, de 1996, exibida na Galeria Vicente do Rego Monteiro, na Fundação Joaquim Nabuco, Recife-PE, traz uma série de maquinários fantásticos em desenhos e pinturas.
Objetos na Parede (1996)
Óleo sobre tela. 130 X 195 cm
Lamparina II (1997)
Litografia
De um a nove (2003)
Acrílica sobre Papel. 112,5 x 112,5 cm.
Série Grades de Caminhões.
Acrílica sobre Papel. 112,5 x 112,5 cm.
Série Grades de Caminhões.
Logo depois, é contemplado com uma Bolsa de Pesquisa no 46o Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em que realiza, entre 2003 até o ano de 2005, Cristos Anônimos, álbum de nove gravuras, e o conjunto de cinco mil desenhos Diário de votos e ex-votos – No Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, em Olinda, Valle irá exibir o resultado de sua pesquisa em
fevereiro de 2005.
Diário de votos e ex-votos (2005)
Desenhos sobre papel 2cm (cada) - de 4001 a 5000
O artista ministrou a oficina A construção do desenho, no programa Faço Arte no Museu / Faço Arte com Quem Sabe, realizado pelo Movimento Pró-Criança, em parceria com a FUNDAJ, em 2003. Também em 2003 Renato Valle irá participar do XI SAMAP - Salão Municipal de Artes Plásticas, em que recebe o 3o prêmio aquisitivo, e da II Bienal da Gravura / IX Festival Nacional de Arte, ambos em João Pessoa – PB. No ano seguinte participa de mostras em Belém, na 23a
Edição do Arte Pará, no 5o Salão de Arte do SESC Amapá, em Macapá, e da VII Bienal do Recôncavo, em São Félix-BA. Em 2005 sua obra retorna a Belém do Pará durante 11o Salão
UNAMA de Pequenos Formatos. O artista foi convidado a facilitar uma Oficina de desenho
durante o FIHQ-PE 2005 – VII Festival Internacional de Humor e Quadrinhos de Pernambuco. No IAC – Instituto de Arte Contemporânea da UFPE – entre 2005 e 2006, dá início ao projeto de residências artísticas sobre desenhos em grandes formatos Diálogos, que se desdobrou para o MAMAM – Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (2006), Museu Murillo La Greca (2006), Dumaresq Galeria de Arte (2007-2008), Spa das Artes (2007) e Movimento Pró-Criança (2008-
2009), este último como resultado do Prêmio Interações Estéticas 2008 – Residências Artísticas em Pontos de Cultura | Fundação Nacional de Artes (Funarte).
O Jogo Malevichco dos Quatrocentos Acertos
Ação no IAC – UFPE – série “Diálogos”
Ação no IAC – UFPE – série “Diálogos”
Sr Francisco com Velho de perfil ou A carta
Ação no MAMAM – Série “Diálogos”
Ação no MAMAM – Série “Diálogos”
Livro-de-memórias-regressivas
Ação no Murillo La Greca - Série “Diálogos”
Oficina de desenho ao ar livre
Ação no Movimento Pró-Criança – série “Diálogos”
Ação no Movimento Pró-Criança – série “Diálogos”
Oficina de desenho ao ar livre
Ação no Movimento Pró-Criança – série “Diálogos”
Ação no Movimento Pró-Criança – série “Diálogos”
Em 2005 a obra A filha da monga, fruto da residência no IAC, foi adquirida por um grupo de investidores e doada ao MAMAM, sendo exibida em individual simultânea.
A filha da monga (2005)
Grafite sobre lona crua - 211 x 450 cm
Ação no IAC – UFPE – série “Diálogos”
Grafite sobre lona crua - 211 x 450 cm
Ação no IAC – UFPE – série “Diálogos”
Em 2006, na Dumaresq Galeria de Arte, Recife-PE o artista exibe seu trabalho na mostra
Quatro Simultâneas e Valle participa da Bienal Naifs do Brasil, no SESC Piracicaba, no estado de São Paulo. Coexistente 06 é o nome da coletiva que Renato toma parte, em 2007, na Dumaresq
Galeria de Arte. A obra Diário de Votos e Ex-votos foi exibida no Centro de Artes e Comunicação da UFPE em maio de 2008. Renato Valle reuniu a pesquisa Grades de Caminhões em uma
individual de mesmo nome na Dumaresq Galeria de Arte no ano de 2008. No mesmo ano o artista ministrou oficina de desenho no programa de Formação continuada de arte/educadores,
mediadores de museu e alunos aprendizes no conhecimento da obra de Francisco Brennand. Em mais uma residência artística, desta vez no LOGG - Laboratório Oficina Guaianases de
Gravura, UFPE, Renato Valle desenvolve o álbum de gravuras História de Obsessão e Outras
Histórias, isso em 2009. Mesmo ano que participa da coletiva Olho de Bolso, no Museu Murillo La Greca, no Recife.
Em agosto de 2009 a reunião da pesquisa em desenhos de grandes formatos
irá compor a individual Diálogos, no Museu do Estado de Pernambuco, Recife. Ainda em 2009
Valle participa como artista convidado do II Único - Salão Universitário de Arte Contemporânea, na galeria do SESC Casa Amarela – Recife-PE.
Em parceria com Gil Vicente, Manoel Veiga, Marcelo Silveira e Eduardo Frota, Renato Valle colaborou na gestão da Sala Recife, espaço independente para a exibição de arte, especializada no desenho e pintura, entre 2009 e 2013. A galeria mostrou trabalhos de nomes como: Paulo Whitaker, Rosângela Dorazio, José Cláudio, Fernando Burjato, Maurício Arraes, Newman Schutze, Frantz, Mattia Denisse e Guilherme Dable. Em 2011 um convênio com a Coordenação do curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFPE estabeleceu o Projeto Extensão Visual, que proporcionou dois seminários e a oportunidade de alunos da universidade exporem na Sala Recife.
Durante dois anos, entre 2010 e 2012, Valle desenvolve uma investigação em Suportes Tridimensionais na Universidade Federal de Pernambuco, com incentivo do Fundo de Cultura de Pernambuco – Funcultura – uma pesquisa de fôlego resultando na série de objetos escultóricos Cristos e Anticristos.
Em parceria com Gil Vicente, Manoel Veiga, Marcelo Silveira e Eduardo Frota, Renato Valle colaborou na gestão da Sala Recife, espaço independente para a exibição de arte, especializada no desenho e pintura, entre 2009 e 2013. A galeria mostrou trabalhos de nomes como: Paulo Whitaker, Rosângela Dorazio, José Cláudio, Fernando Burjato, Maurício Arraes, Newman Schutze, Frantz, Mattia Denisse e Guilherme Dable. Em 2011 um convênio com a Coordenação do curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFPE estabeleceu o Projeto Extensão Visual, que proporcionou dois seminários e a oportunidade de alunos da universidade exporem na Sala Recife.
Durante dois anos, entre 2010 e 2012, Valle desenvolve uma investigação em Suportes Tridimensionais na Universidade Federal de Pernambuco, com incentivo do Fundo de Cultura de Pernambuco – Funcultura – uma pesquisa de fôlego resultando na série de objetos escultóricos Cristos e Anticristos.
Pesquisa em tridimensionalidade na UFPE
Mealheiro (2011)
Resina de poliéster e dinheiro - 35,5 x 27,5 x 15 cm.
Série Cristos e Anticristos
Resina de poliéster e dinheiro - 35,5 x 27,5 x 15 cm.
Série Cristos e Anticristos
Foi na década de 2010 que Renato consolida sua verve de artista-educador – já vivenciada, de maneira pontual, anteriormente – O artista se investe de professor mais uma veze participa do Projeto Jovem Artesão – Módulo Desenho, no ano de 2010, promovido pelo
Movimento Pró-Criança, no Museu do Homem do Nordeste, Fundação Joaquim Nabuco. No mesmo ano irá desenvolver a obra Conversa a muitos, uma participação no SPA das artes 2010,
em que trava uma relação e incorpora o traço e a expressão do público em um desenho autoral
de grande dimensão. Outra investida em oficinas de desenho e pintura foi no Projeto Cultural Jovens Ceramistas da Cidade de Cortês, zona da mata sul de Pernambuco, no ano de 2010.
Cortês-PE – capacitação de jovens para polo
de ceramistas.
21 de janeiro à 25 de fevereiro de 2010
21 de janeiro à 25 de fevereiro de 2010
Ainda no mesmo ano, Valle facilita um Experimento com desenho para alunos do curso
de arte-educação – habilitação em artes plásticas da UFPE. Em 2011 foi um dos vinte e cinco artistas, de todo mundo, convidados para realizarem uma gravura no projeto Caixa de
Umburana. No Museu Murillo La Greca, no início de 2011, Renato Valle irá desenvolver um Curso de Desenho. Esta experiência em sala de aula irá se repetir logo a seguir, no mesmo ano, com o
Curso de Desenho realizado no CFAV – Centro de Formação em Artes Visuais, no Pátio de São Pedro, no Recife. Em uma nova incursão na fotografia, seus registros, frutos de viagens ao interior do estado de Pernambuco, irão integrar a coletiva Figura, Paisagem e Natureza-morta, uma coletiva com os amigos-artistas Gil Vicente e Manoel Veiga, na galeria do SESC Casa
Amarela, em agosto de 2011.
Bucho e vassoura (2012)
Fotografia. 90 x 60 cm
No mês seguinte, em setembro de 2011, portanto, Valle participa de mais uma coletiva, desta vez sobre gravura, a mostra Álbuns litográficos reuniu Ana Lisboa, Luciano Pinheiro e
Sebastião Pedrosa na Dumaresq Galeria de Arte. Em mais uma exposição individual, no Museu Murillo La Greca, ao final de 2011, o artista mostra a série Amós Votos Hieronymus. Com o fim da pesquisa em Suportes Tridimensionais duas mostras intituladas Cristos e Anticristos foram organizadas simultaneamente, para dar conta de exibir toda a produção do artista no biênio em que se dedicou às esculturas – Na UFPE ocupou da Galeria Capibaribe, no Centro de Artes e
Comunicação, além do hall e de painel no corredor deste prédio – Outra exibição foi organizada na Dumaresq Galeria de Arte. Em 2012 participou de coletiva com inúmeros artistas, chamada
Projeto Mapas de Influências ~ um olhar na gravura brasileira que itinerou pela Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo-SP, Oficina Cultural Altino Bondesan, São José dos Campos-SP,
Graphias – Casa da Gravura, São Paulo-SP e Museu do Estado de Pernambuco, Recife. O artista foi convidado pelos colegas espanhóis Rafael Liaño, Alicia Martín, Ángel Marcos, Ciuco Gutiérrez,
Dis Berlín e Cristina Lucas a tomar parte da mostra Pontes, caminhos das águas, no MuseuMurillo La Greca em 2012. Na Galeria Ronaldo White, do SESC PE, em Garanhuns–PE, Renato
Valle reuniu séries de suma importância, Diálogos, Diário de votos e ex-votos e Cristos e Anticristos para a mostra Cristos Anônimos - Religiosidade política na obra de Renato Valle, em
julho de 2012. Figura, Paisagem e Natureza-morta, mostra de fotografia com Gil Vicente e Manoel Veiga, tem uma segunda exibição, em 2012, agora na Galeria Ana das Carrancas, no
SESC Petrolina, em Pernambuco – desta vez conta com uma oficina dos três artistas para o público local. Interseção: Arte & Religiosidade é a mostra dos artistas Renato Valle, Ana Lisboa,
Luciano Pinheiro e Montez Magno que se deu no Museu do Estado de Pernambuco em agosto de 2012. Fruto de mais uma pesquisa, desta vez sobre seu acervo de rejeitos pictóricos, Renato Valle reúne um conjunto de obras na mostra Escritos sobre pinturas ruins, na Dumaresq Galeria
de Arte, em 2012.
O bicho (2012).
Óleo e acrílica sobre tela. 96 x 81 cm
Série “Escritos sobre Pinturas ruins”
Óleo e acrílica sobre tela. 96 x 81 cm
Série “Escritos sobre Pinturas ruins”
Já Augusta com Itu – individual simultânea com Rosângela Dorazio – apresentou desenhos na Dumaresq Galeria de Arte em 2013. Valle fez sua primeira individual em São Paulo- SP na Galeria Lourdina Jean Rabieh, na exposição Desdobramentos, em 2014. Fez parte da mostra coletiva Art From Pernambuco em suas duas versões: a de 2014 na Rainhart Gallery, em
Bruxelas, Bélgica, e a de 2015 na Embaixada do Brasil em Londres, Inglaterra. Em 2014 retorna
à FUNDAJ com mais uma participação enquanto arte-educador, na Oficina do desenho como ponto final do projeto. Ainda em 2014, em dezembro, inaugura a individual Renato Valle – Desenhos, na Galeria Newton Navarro, em Natal-RN – durante a montagem das obras, o artista resolve abrir a galeria à visitação de grupos escolares para acompanhamento da execução da expografia.
à FUNDAJ com mais uma participação enquanto arte-educador, na Oficina do desenho como ponto final do projeto. Ainda em 2014, em dezembro, inaugura a individual Renato Valle – Desenhos, na Galeria Newton Navarro, em Natal-RN – durante a montagem das obras, o artista resolve abrir a galeria à visitação de grupos escolares para acompanhamento da execução da expografia.
Montagem mediada.
Desenhos Renato Valle, Galeria Newton Navarro
Desenhos Renato Valle, Galeria Newton Navarro
Em 2015, na Arte Plural Galeria, Recife-PE, acontece Visões do Outro – individual
simultânea com Christina Machado. Diário de votos e ex-votos é exibido no CCSP – Centro Cultural São Paulo em 2015. Neste mesmo ano Renato Valle inicia uma parceria educativa com
o MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – com uma série de oficinas intituladas Experimentando o Desenho, executou uma oficina em 2015, duas em 2016 e uma em 2017 (com
o nome de Oficina de desenho com Renato Valle). Em 2016 participou da coletiva Recorte da coleção Paulo Veloso, no MARCO - Museu de Arte Contemporânea do MS, em Campo Grande.
No mesmo ano outra individual simultânea com Christina Machado, desta vez a mostra intitulada Episódio de um modelo falido? no IAC/UFPE – Instituto de Arte Contemporânea da
Universidade Federal de Pernambuco. Em 2016 o artista irá ministrar mais uma Oficina de desenho, desta vez para um público de jovens surdos, dentro do Projeto cultural Artesinal. Junto
com os artistas Christina Machado, Daniel Santiago, Joelson, José Paulo, Manuel Dantas Suassuna, Maurício Castro e Rinaldo, Renato Valle participa do programa de imersão na
cerâmica contemporânea denominado Ocupe Chris, no Atelier das Águas Belas, no Recife – a experiência resultou na mostra coletiva Os Arrombados, em 2017. Ainda em 2016 uma outra
individual simultânea Através da Trama, desta vez com Caio Marcolini, na HAG – Home Art Gallery, em Cotia-SP. Em dezembro de 2016 o artista leva para João Pessoa-PB o curso de curta
duração Experimentando o Desenho, no centro cultural Casarão 34. Renato Valle foi um dos convidados da CEPE – Companhia Editora de Pernambuco para ilustrar seu calendário do ano de
2017 e a reunião desses trabalhos resultou na mostra coletiva 17 por 12 – O olhar simbólico de doze artistas sobre a Revolução de 1817, na Arte Plural Galeria. Em maio de 2017, Valle ministra
a oficina Experimentando Desenho e Pintura, desta vez exclusivamente para professores do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco / Olinda-PE. Em Religiosidade e Política na Obra de Renato
Valle, individual exibida a partir de maio de 2017, na Galeria Janete Costa, Parque D. Lindu, Recife-PE, o artista reúne novamente as séries Diálogos e Cristos e Anticristos além das obras Diários de Votos e Ex-votos e Cristos Anônimos – nesta mostra a experiência de abrir o período de montagem para visitação de grupos escolares se repete com sucesso.
Montagem Mediada – Religiosidade e Política em Renato Valle
Galeria Janete Costa (Todë)
Nos últimos meses de 2017, Renato Valle participa da coletiva Contraponto – Coleção
Sérgio Carvalho, no Museu Nacional da República, Brasília-DF. Em 2018 o IAC – Instituto de Arte Contemporânea da UFPE reúne a coletânea MOÇaS, VELHaS, SANTaS, LOUCaS:
Representatividade feminina no acervo artístico da UFPE, Renato Valle esteve presente com uma das obras. Arte: criatividade, tecnologia e técnica; o que mais importa? foi o tema da palestra ministrada pelo artista durante o CAOS 2018 – arte & tecnologia nas questões sociais, evento do IFPE/Olinda. Renato Valle viajou à Dinamarca para participar do The International Art Workshop
2019, na cidade de Gludsted, Jutlândia central.
Dinamarca - residência artística
Mediação para ação coletiva em arte
Mediação para ação coletiva em arte
Em 2019 retoma o curso Experimentando desenho com o artista Renato Valle, desta vez na Arte Plural Galeria. Entre os anos 2019-2020, a convite do Laboratório de Práticas Gráficas / Departamento de Design da UFPE, toma parte do projeto Experimentando tipos: Artistas e
designers em rede, explorando o acervo tipográfico d’O Gráfico Amador. Em 2019 uma nova individual na Arte Plural Galeria, A revisão da pintura, reuniu novas interpretações de alguns
sucessos pictóricos do artista. Durante a pandemia, em 2020, Renato Valle foi um dos contemplados no “Arte como respiro: Múltiplos editais de emergência / Artes visuais” do Itaú Cultural, com a obra Atado. Em 2022, na Arte Plural Galeria, Valle lança a revista Bandido Bom é Bandido Morto, exibindo também os 20 originais – entre desenhos e pinturas – que ilustram a
publicação. Em junho de 2022, no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul - MACRS, o artista expõe mais uma individual, Ensaios sobre dádiva, expurgo e promessa, uma parceria
com o Programa de Extensão Histórias e Práticas Artísticas do Instituto de Artes da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
A infância interrompida, (2020)
Grafite sobre lona crua - 202 x 118 cm.